Seleção brasileira tira terceiro técnico do Timão em 11 anos

Com a confirmação do técnico Mano Menezes como técnico da seleção brasileira, ele se torna o terceiro treinador a sair do Corinthians para treinar o Brasil em apenas 11 anos, seguindo os passos de Wanderley Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira.

Luxemburgo assumiu a seleção brasileira no ano de 1998, após a Copa do Mundo, quando ainda treinava o Corinthians (clube que levou a ser campeão nacional em 1998). Até o início da temporada de 1999, ele permaneceu se dividindo entre a função de selecionador nacional e de comandante do Timão, até que deixou o cargo no alvinegro para se concentrar no Brasil. Oswaldo de Oliveira assumiu o clube e levou o time à conquista do Paulistão de 1999, Brasileirão de 1999 e do Mundial da Fifa de 2000.

Depois da saída de 'Oswaldinho', o clube teve alguns treinadores que passaram sem sucesso pela equipe, voltou a se acertar com Luxemburgo em 2001, mas só conquistou um título mais expressivo em 2002, com Carlos Alberto Parreira, que conquistou o Torneio Rio-São Paulo e a Copa do Brasil daquele ano, além de levar o time à final do Brasileirão.

No final de 2002, Parreira não renovou seu contrato, pois foi chamado para assumir a seleção brasileira. Ele aceitou o pedido, deixando o cargo nas mãos de Geninho, que levou o time ao título do Paulistão daquele ano.

Antes deles, apenas mais um treinador havia feito o caminho "Corinthians-Seleção". Osvaldo Brandão, o técnico do título paulista de 1977, se dividiu entre treinador do Timão e do Brasil durante os anos de 1955, 56 e 57, pouco tempo depois de ter levado o time ao título do IV Centenário da cidade de São Paulo.

Curiosamente, Brandão fez o sentido contrário dos outros em 1977. Depois de treinar o Brasil durante 1976 e parte de 77, o treinador foi demitido por razões ainda desconhecidas (ele tinha mais de 87% de aproveitamento à frente do time) e logo em seguida assumiu o comando do Timão, ajudando o clube a acabar com o jejum de 23 anos sem títulos.

FONTE/GAZETA ESPORTIVA

REPORTAGEM/TONY SILVA